Dizem que um pé na bunda te manda pra frente, no caso eu tomei um tapa na cara, depois dei um pé na bunda.
O tapa na cara veio de alguém em quem eu confiava e com quem trabalhava, na forma de desleadade. Quem já teve sócio e "se deu mal" sabe exatamente do que estou falando. Devolvi com um pé na bunda do tipo: tchau, não me liga, tou indo embora depois de X anos de dedicação e parceira. Não quero nada, fica de presente.
Deixei pra trás investimento de tempo, máquinas, móveis, cliente insuportável, trânsito, deixei pra trás ficar longe dos meus filhos entre outras coisas negativas que não valem a menção. Virei a página!
E então.... mudei de carreira aos 39 anos.
Recomecei do zero, sem clientes, sem dinheiro, sem estrutura. Mas com muita certeza do que queria. Estudei intensamente, me tornei coach e descobri que ser coach é o que eu sempre quis na vida. Descobri que é meu talento natural (sim, zero modéstia) - É o que eu sempre fiz (sem saber o nome, sem tanta técnica, e de graça). Ser coach me faz grata ao universo.
Hoje eu tenho minha agenda de atendimentos lotada. Há
Aos 39 anos, em início (promissor) de carreira, ganho mais, vivo mais e estou infinitamente mais feliz, vivendo de acordo com meus valores pessoais. Vejo que meu trabalho é bem feito através da gratidão na forma de palavras, nos gestos de carinho, nas indicações de novos clientes.
É justo dizer que não larguei completamente a comunicação, mas hoje só trabalho para clientes que me fazem bem não só financeiramente, mas trazem em sua existência como empresa um ideal, uma missão social bacana.
Lucro, pra mim, é um final de semana prolongado porque eu quis, não porque está no calendário. Realização, pra mim, é ver meus coachees atingindo suas metas. Sucesso, hoje, é acordar mais tarde, dormir mais cedo e, no intervalo entre uma coisa e outra, trocar palavras positivas, sorrisos e vitórias pessoais. Bônus é ganhar bombons e chás de uma coachee querida, mesmo depois que confundi seu horário de atendimento! =)