quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Mediocridade

Você reclama da segunda-feira, mas não faz nada para tornar cada dia da sua vida especial?
Você tolera um emprego mais ou menos, mas não usa seus talentos e capacidades para fazer o melhor possível?
Você está num relacionamento mais ou menos, porque é melhor que estar sozinho?
Você prefere dormir mais 15 minutinhos? Fica na frente da TV por horas a fio?
Você "joga conversa fora"falando da vida alheia? Briga por causa de futebol ou religião?

É meu caro... há grandes chances de você ser medíocre. Palavra feia, significado mais feio ainda.
Ser medíocre significa que você está desperdiçando seu bem mais valioso: SEU TEMPO.
Um tempo que poderia ser usado para construir, edificar, acrescentar, fazer a diferença.
Pra fazer diferença, não dá pra ser mais ou menos, não dá pra não saber o que quer. Não dá pra ser morno, molenga, fútil.

A vida é curta demais pra você ser mais ou menos. Você tá vivendo ou mofando?
Pensa aí.






segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Quem vai te ajudar a arrumar essa bagunça que você fez da sua vida?

Sua vida tá uma bagunça. E a gente sabe que muitas vezes não dá pra iniciar a arrumação se não sabemos por onde começar. Então hoje vou te dar a dica de um bom começo...
Responda:
O que você quer pra sua vida de agora pra frente?
(Aqui você esquece o que passou. Esquece ilusão. Esquece o que te ensinaram e que não serviu pra nada além de te confundir. Esquece de responsabilizar os outros por suas escolhas). Só responde: 
De verdade, lá no fundo, o que você realmente quer, que só depende de você conseguir?

A resposta a essa pergunta é o verdadeiro grito da sua alma, desejo do seu ser. É o propósito da sua existência. Respondendo essa pergunta você começa a organizar a sua própria bagunça.

E agora vem uma segunda pergunta, pra você continuar organizando as ideias na cuca e diminuir a bagunça de verdade: 
O que te impede de conseguir o que você realmente quer







segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Mudanças, mudanças

Quem tem medo de mudança?
Eu não tenho. Em 16 anos já mudei 11 vezes de casa, por exemplo.
Eu canso, pego minhas coisas e vou embora.
Experimentei morar em casa, sobrado, apartamento. Morei em condomínio que parecia cidade e prédio pequeno cheio de velhinho. Já morei numa casa enorme e mal assombrada (sério), e num sobradinho pequeno onde só cabia minha família e um coelho - o Eduardo. Já morei em cobertura e em "casa de vó" - eu tentei dar um charme pra ela, mas no fim não deixou de ser uma casa velha com azulejos esquisitos. Agora vou me mudar de novo. E agora, finalmente, vou sossegar o facho.

É que a mudança de agora não está sendo como antes. Antes, eu buscava lugares, coisas, experiências, pessoas e energias diferentes. Agora eu estou indo atrás de uma merecida melhora na qualidade de vida. Espaço, segurança, convívio...

Antes eu buscava fora de mim uma mudança que, na verdade, precisava acontecer dentro.
A paz veio quando encontrei minha real profissão. Ser coach me alimenta a alma, dá sentido à minha existência, faz com que meu propósito se realize.

Eu mudava cabelo, amigos, endereço, mudei até de nome... duas vezes. Mudar de humor, então... era de hora em hora. Agora eu sinto uma plenitude que só que "se encontrou" é capaz de sentir.
Vou pra frente. Vamos juntos?








sexta-feira, 4 de setembro de 2015

"Gente feliz não enche o saco"

Gente feliz não enche o saco.
Gente feliz não precisa falar mal dos outros.
Gente feliz colabora.
Gente feliz sorri, se emociona, é autêntica, é verdadeira.

Gente feliz cria amizade, semeia confiança. Gente feliz é leal.

Gente feliz não puxa tapete, não guarda mágoa, sabe pedir desculpas.

Gente feliz assume responsabilidade caso se sinta infeliz em algum momento.

Gente feliz é feliz, mas não é boba.



segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Até onde não dá mais pé.

Outro dia meu marido (estamos juntos há 20 anos) apareceu aqui com um lindo jogo de xadrez de porcelana. Ele mesmo esculpiu as peças que serviram de molde. Isso há uns..sei lá... 35 anos. As peças estavam guardadas em algum fundo de armário na casa dos pais dele, e só reapareceram porque meus filhos estão aprendendo xadrez na escola. Meu marido não esculpiu mais. Nem desenhou ou escreveu. Mas tá tudo ali, dentro dele. É mergulhar mais fundo.

Por que será que quando você faz uma nova amizade, ou conhece alguém com quem se identifica bate aquele entusiasmo? É uma beleza, há um mundo inteiro a ser descoberto ali. Sejamos bem-vindos (é com hífen ainda, isso?) ao universo do fulano ou fulana!!!
A gente trata bem a pessoa e faz de tudo pra ser gostado também. Caso contrário podemos perder a oportunidade de conhecer, conviver, criar um relacionamento duradouro.

Mas um belo dia a gente se acostuma... A pessoa já faz parte das nossas vidas, convive, conhecemos sua personalidade, quem sabe antecipamos seus pensamentos e reações. E se dá conta que a pessoa ali é só mais um ser humano como todos os outros: um apanhado de defeitos e qualidades cujas qualidades diminuem e defeitos acentuam-se com o tempo. 

Por que diabos somos mais tolerantes com alguém que não conhecemos que com nossos pais, irmãos, avós, amigos de infância, namorados, maridos? Será que gente entedia? Ou a gente tá acostumado demais a mergulhar no rasinho? 

Vamos juntos, a água tá boa!!!













quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Ser quem você é

"Ser quem você é" é libertador.
Você fica mais leve, dorme melhor, sorri mais.
Você se cerca de gente mais sincera, mais verdadeira.
Você se permite errar, mas coleciona acertos.
Ser quem você é traz sua essência pra superfície. Faz você se conhecer mais.

A receita? Lá vai:
Não viver pra ser amado. Se amar primeiro.
Não viver pra agradar. Se agradar primeiro.
Não sorrir fingido. Não chorar escondido.
Sorrir mais, porque dá vontade.
Abraçar mais, porque é gostoso.
Não guardar mágoa - quando você finalmente entende que ninguém é perfeito, que ninguém pensa exatamente como você e que você não é perfeito, perdoar fica facinho.
Não ser arrogante, porque isso é atestado de imbecilidade (assista aqui: https://youtu.be/P3NpHryB-fQ)
E acima de tudo, não parar no tempo. Não achar que está bom. "Ser quem você é" é uma busca constante porque você não é o mesmo todos os dias.
Vamossss juntos?




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pontos Fortes, Pontos Fracos

Saber olhar pra você mesmo é uma vantagem e tanto quando o assunto é desenvolvimento pessoal.
É fato que ninguém muda do dia pra noite os comportamentos pouco saudáveis que muitas vezes impedem de chegar mais longe, mas fazer um exercício simples pode te ajudar a se entender melhor e encurtar o caminho para alcançar seus objetivos.

1) Faça uma lista dos seus maiores pontos fortes ou qualidades que você e os outros sabem que você tem.
2) Faça uma lista dos pontos que você precisa melhorar, ou pontos fracos que você sabe que tem.

Pegue a primeira lista e pense: como essas qualidades podem ajudar a alcançar meus objetivos? Como posso aplicá-las de maneira positiva?
Pegue a segunda lista e pense em três AÇÕES que podem amenizar seus pontos fracos, ou que podem te estimular a eliminá-los. Coloque um prazo para essas ações acontecerem e cumpra esse prazo.


É simples, mas muito eficiente! Depois me conta.




quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Todo mundo pertence...

Sempre gostei de observar o comportamento humano.
Não era coisa de julgar, nem nada. Era observação. Sem arrogância. Com curiosidade.
E não é que agora sou "analista comportamental", oficialmente? E vou dizer, tô cada vez mais apaixonada por esses padrões que se repetem em cada ser humano "único".  No fim, certeza que cada de um de nós pertence a um grupo cheio de particularidades. No fim, ninguém está sozinho, mesmo.
Muito louco.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Chá e Bombom


Um dia eu percebi que minha vida era desperdiçada em longas negociações e trocas de emails, em briefings mal feitos que geravam trabalhos refeitos, em falhas de comunicação que atrasam o que já estava atrasado e em relações humanas distorcidas e vazias. Percebi que há mais de 10 anos eu trabalhava em algo que não me completava como ser humano, não acrescentava nada de útil ao mundo ao meu redor, e por mais dinheiro que pudesse me oferecer, jamais me faria FELIZ. Mas eu estava completamente sem coragem para dar um passo decisivo que mudaria tudo na minha vida.
Dizem que um pé na bunda te manda pra frente, no caso eu tomei um tapa na cara, depois dei um pé na bunda.
O tapa na cara veio de alguém em quem eu confiava e com quem trabalhava, na forma de desleadade. Quem já teve sócio e "se deu mal" sabe exatamente do que estou falando. Devolvi com um pé na bunda do tipo: tchau, não me liga, tou indo embora depois de X anos de dedicação e parceira. Não quero nada, fica de presente.
Deixei pra trás investimento de tempo, máquinas, móveis, cliente insuportável, trânsito, deixei pra trás ficar longe dos meus filhos entre outras coisas negativas que não valem a menção. Virei a página!
E então.... mudei de carreira aos 39 anos.
Recomecei do zero, sem clientes, sem dinheiro, sem estrutura. Mas com muita certeza do que queria. Estudei intensamente, me tornei coach e descobri que ser coach é o que eu sempre quis na vida. Descobri que é meu talento natural (sim, zero modéstia) - É o que eu sempre fiz (sem saber o nome, sem tanta técnica, e de graça). Ser coach me faz grata ao universo.
Hoje eu tenho minha agenda de atendimentos lotada. Há uma pequena fila de espera pra conseguir horários mais concorridos, faço cursos incríveis que me acrescentam, participo de grupos de pessoas que tem o mesmo foco positivo que eu.
Aos 39 anos, em início (promissor) de carreira, ganho mais, vivo mais e estou infinitamente mais feliz, vivendo de acordo com meus valores pessoais. Vejo que meu trabalho é bem feito através da gratidão na forma de palavras, nos gestos de carinho, nas indicações de novos clientes.
É justo dizer que não larguei completamente a comunicação, mas hoje só trabalho para clientes que me fazem bem não só financeiramente, mas trazem em sua existência como empresa um ideal, uma missão social bacana.
Lucro, pra mim, é um final de semana prolongado porque eu quis, não porque está no calendário. Realização, pra mim, é ver meus coachees atingindo suas metas. Sucesso, hoje, é acordar mais tarde, dormir mais cedo e, no intervalo entre uma coisa e outra, trocar palavras positivas, sorrisos e vitórias pessoais. Bônus é ganhar bombons e chás de uma coachee querida, mesmo depois que confundi seu horário de atendimento! =)


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Não quero dinheiro. Quero amor sincero.

Estava aqui pensando...

Dinheiro é tipo um vício. E quanto mais a gente tem, mais quer. E quanto mais ganha, menos ele vale, pois precisamos de ainda mais.

Se eu pergunto qual a parte mais importante da vida de uma pessoa, dificilmente ela vai responder: dinheiro. Mas a gente passa um bocado de tempo pensando em como ganhar, trabalhando pra ter, correndo atrás dele, não é?
Quantas vezes ter que fazer tudo isso impediu você de passar bons momentos com sua família, amigos, companheiro? Preste atenção, não tou dizendo pra você que grana não é importante. Tou dizendo pra você colocar a importância dela em seu devido lugar: DEPOIS dos seus relacionamentos afetivos. Depois dos seus filhos - principalmente.
"Ah, mas o que eu ganho é pra eles"- você pode dizer. Pra terem uma boa educação, boas roupas, cursos extras, atividades esportivas, eletrônicos, etc. Certo, você está trabalhando arduamente para colocar seu filho na roda viciante do "ganhar bem". Mas e aí, do que seu filho vai se lembrar daqui alguns anos? Do Ipad ou de um dia agradável que você passou junto a ele? Dos seus ensinamentos e do seu carinho ou das aulas de judô, natação, xadrez, piano, balé? Da história que você leu antes de dormirem ou do X-box? Vai lembrar de você ou da babá?
Não use seu dinheiro para compensar seus filhos da sua ausência. Isso não os compensará.
Desacelere. Faça passeios mais simples, ensine-o a valorizar as coisas simples da vida.
Abrace-os. Coloque-os para dormir (chegue a tempo em casa), leve-os para a escola você mesmo.
Conheça suas ideias, converse, permita que seus filhos falem com você - e os ouça! Sem olhar pro celular enquanto eles falam.
Se você não tem filhos, olhe para seu parceiro ou parceira e responda se você tem lhe dado mais atenção do que dá ao seu próprio notebook. Se a resposta for negativa, você o coloca depois do dinheiro. 
Queremos dinheiro, sim. Mas queremos amor sincero primeiro.

Até mais!






terça-feira, 16 de junho de 2015

O que é Coaching, afinal?

Dá pra resumir, ser clara, objetiva, e não enrolar?
Dá, na base de perguntas e respostas:

O que é Coaching?
Tradução literal "treinamento". É um processo de desenvolvimento pessoal, onde o Coach vai te levar a aproveitar seus potenciais, através de ferramentas e técnicas que ele domina. Assim, você vai atingir mais facilmente seus objetivos, em qualquer área de sua vida.

Ah vá, até parece que é tão simples. Dá pra explicar melhor?
É simples sim. Você aprende a enxergar sua vida por novos ângulos, você transforma ideias em ações, você organiza sua cuca e é incentivado a colocar em prática o melhor de si. Aquilo que você já sabe, aquilo que você já é, sempre pode ser melhor aproveitado... por você mesmo. Se você quer falar de futuro, chegar no seu futuro de uma maneira melhor, se você quer uma força pra AGIR e vencer desafios mais facilmente, faça coaching.

Custa caro?
Não. Aliás, como já ouvi de uma cliente. "Não há dinheiro que pague pela evolução que tive".
Claro que existem os famosos, os fodões profissionais já reconhecidos, que cobram fortunas pois já não tem mais horários disponíveis. Mas também há coaches muito competentes, que cobram valores mais acessíveis (eu, por exemplo hahaha).
Eu, hoje, cobro em torno de 2 mil reais pelo processo completo. Uma pechincha - se você levar em conta o resultado que vai te trazer. Mas tou no início de carreira, não sou conhecida, então tá valendo. 

Como saber se o coach é bom mesmo?
Bom, ele tem que ter uma formação inicial. Tem que ter aplicado a técnica já algumas vezes (peça referências, sem constrangimento), tem que ter "talento" pra coisa e você necessariamente precisa ver resultado na PRIMEIRA sessão. Eu, particularmente, ofereço a primeira sessão de graça. Pra pessoa me conhecer aplicando o coaching. Gostou, continua o processo. Não curtiu, não volta. Até hoje ninguém me abandonou pra sempre. =)

É tipo terapia?
NÃO! Primeiro, porque o coach não é psicólogo, nem psicanalista (embora alguns desses profissionais sejam coaches hoje em dia). A configuração da sessão de coaching pode ser parecida com uma sessão de terapia e existe uma ética profissional semelhante, mas a finalidade é outra. Você não vai falar do passado, e sim do futuro. O coach vai te ajudar a sair do seu ponto A e chegar no seu ponto B. Ou seja, vai te ajudar a atingir uma META. 

Dá pra fazer coaching online, por skype, hangout, sinal de fumaça?
Dá. EU particularmente, gosto de um contato mais direto, mas hoje em dia a falta de tempo das pessoas e a tecnologia acessível promovem cada vez mais o coaching online. O resultado é o mesmo e o cliente pode estar até de pijama, no sofá de casa, que o processo se concretiza!

Pra que fazer coaching?
Se você tá insatisfeito com algum ou alguns aspectos da sua vida, e quer chegar num próximo nível - conte com um bom coach! Dá pra fazer coaching pra melhorar a relação, pra emagrecer, pra revitalizar a carreira, pra mudar de carreira, pra melhorar a autoestima, pra integrar equipes de trabalho, pra aceitar mudanças, pra se livrar de processos destrutivos na vida e no trabalho, pra aprender a organizar o tempo, as finanças, o trabalho, a vida. E mais um monte de coisas!

Quanto tempo a coisa toda demora?
O processo de coaching pode ser concluído em até 10 sessões, tranquilamente.

Bom, é isso. Não é milagre. Você precisa ter coragem e vontade e o coach precisa ter competência. Então, o processo de coaching vai trazer TRANSFORMAÇÕES POSITIVAS PRA SEMPRE, em sua vida.

Acho que ficou claro, né? Se não ficou, ou se você tem mais dúvidas, pode colocar nos comentários que eu respondo!
=)









domingo, 14 de junho de 2015

Segunda-feira braba

Nos últimos tempos, enquanto ainda trabalhava com publicidade, a segunda-feira também me angustiava. Pensando bem, não só a segunda-feira. Também a terça, a quarta, a quinta... Eu não estava feliz. Chegava cada vez mais tarde, saía cada vez mais cedo. Já não acreditava mais na profissão e nos colegas de trabalho, e não ficava feliz com o resultado do meu próprio trabalho.
Acontece muita coisa quando você chega nesse nível de infelicidade, e posso dizer que passei por cada fase.

1) Você se torna mais impaciente, e acha as pessoas cada vez mais idiotas e incompetentes. Coloca crítica em tudo que todos fazem.
2) Você dorme mal. Dorme pouco ou dorme muito, mas passa o dia com sono.
3) Sua imunidade cai, você tem constantes probleminhas de saúde.
4) Você não aproveita o final de semana. Prefere ficar em casa dormindo a encontrar os amigos.
5) Você gasta demais, se "recompensando"por trabalhar tanto, em um lugar que não gosta, portanto merece ir ao shopping e gastar seu dinheiro com coisas e mais coisas pra te consolar.
6) Você come demais. Ou esquece de comer.
7) Você fica mais agressivo no trânsito.

A lista é enorme... poderia acrescentar muitos itens aqui, mas já tá bom assim.
O fato é que a gente fica ansioso, deprimido, agressivo e pior... com a auto-estima baixa.
Comecei a me perguntar cada vez mais porque estava me torturando e até quando eu venderia meu tempo (pagando bem ou pagando mal) pra gente que não o merecia.
Foi quando essa "ficha"caiu, que dei o basta. Eu já não poderia mais enganar a mim mesma. Precisava fazer aquilo que amava ou seria sempre amarga e infeliz, e continuaria odiando a segunda feira.

Hoje posso dizer que a segunda-feira é um dos meus dias favoritos (claro que o sábado é insuperável). Se eu consegui, você consegue. Pensa aí e me conta: você é feliz no seu trabalho?

Boa segunda! Boa semana!
=)


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Jardel Amante

O Jardel Amante (esse é o nome real dele, viu gente) se empolgou com o assunto "Dia dos Namorados"e resolveu mandar seu recado. Comentem!



Dia dos Namorados Argh

Essa é pra você, mulher, que vai passar o dia dos namorados lindamente acompanhada por...você mesma.
Em primeiro lugar, essa é uma data comercial pra deixar triste quem não tem o objeto comemorativo da vez. No dia dos namorados fica triste quem não tem namorado. Dia das mães fica triste quem não tem mãe. Natal fica triste meio mundo, especialmente quem tem família despedaçada (ficam mais tristes até do que quem não tem grana pro peru de Natal). A única data ao contrário deve ser o dia de finados, que fica feliz quem não tem nenhum "finado"pra lamentar. Em compensação o resto do mundo fica triste... e assim vai.
Mas é foda complicado mesmo, ver as fotos dos casais no facebook, cheios de coraçõezinhos e aquela coisa toda de "amor", "vida", "môzi", "benhê" e os grunhidos todos que fazem da sua vida - se você não namora - um inferno.
Não se iluda, eles vão ter os mesmos problemas de sempre no dia dos namorados e no resto do ano também. Isso é tão fake quanto todas as outras coisas de "vida perfeita"do facebook.
Então vamos nessa, dar o troco nessa sua situação "single"?
Primeiro: Se ame. Muito, pra valer. Se produza pra você mesma. Se olhe e se enxergue pra valer com todo o poder que só você tem. O poder de SER mulher. Nada de ficar jururu. 
Se a sua própria companhia não te bastar, aposto que você tem várias amigas na mesma situação que você. Uma reunião pra dar muita risada, vamos combinar, nem precisa de tanta mulher assim. 
Vá dançar. Vá ler um livro. Vá ver um filme. Vá dormir. E no sábado, quando essa data horrenda passar, faça uma selfie sorrindo e diga: EU SOBREVIVI. 
Mas acima de tudo, conscientize-se de que você é uma mulher segura, inteligente, linda, e que não aceita um qualquer pra te tirar da fossa. Não se jogue pra cima de um trouxa homem que não saiba te tratar exatamente como você merece ser tratada. Que não trate você como única e especial. Tô farta de ver mulher que aceita, perdoa, releva, se rebaixa - porque não quer ficar sozinha. Para né? Que raio de autoestima é essa? Primeiro se coloque num pedestal. De verdade. Olhe as coisas lá de cima e reflita sobre quem você é. Tenho certeza que você não vai aceitar ser tratada como pano de chão 364 dias por ano, só pra ter direito a jantarzinho no dia 12 de junho!
#prontofalei


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Pé na bunda

Gente é um troço esquisito. Não consegue viver sozinho (e não tou falando de relacionamento afetivo apenas), e sofreeee pra viver junto! Quantos problemas, dilemas, quantas dores, quantas decepções... quantas emoções bagunçam a coisa toda!
É que gente é complicada. Não dá pra ser 100% sincero, porque você vira um antipático, grosso, antissocial. E soa falso se você optar por ficar na sua, não se envolver. Meio termo? Não dá, porque aí entra a sua personalidade e o "não consigo ser diferente" entra em cena. E também gente "meio termo"é morna e volúvel. Aí o mundo engole, mesmo.
Seria tudo tão mais simples se pudéssemos nos relacionar verdadeiramente com os outros, sem medo de ser feliz. Impossível? Mais ou menos.
Primeiro de tudo, a gente precisa se bastar. Se bastar significa nunca mais na vida, tomar pé na bunda! Nem quando o bofe resolve te largar, nem quando o chefe te manda embora, nem quando a vida passa uma rasteira. Se você conseguir mudar o seu foco derrotista, te garanto, nada vai ser pé na bunda e tudo vira aprendizado. Então primeira coisa, focar diferente. O bofe vai embora? Azar dele. Você se basta, olha pra frente e diga: "Próximoooo!".
Assim você exercita a delícia de se valorizar. De se sentir mais. De não ter mais medo de portas fechadas. Você escolhe qual porta vai se abrir pra você quando consegue ser positivo, estufar o peito, arregaçar as mangas e parar de se sentir o coitadinho.
Gente "coitadinha de mim" me irrita, sabe? Detesto essa energia, essa "coisa" de se sentir vítima do mundo. Adoro gente que sacode a poeira.
Eu acho que virei especialista em sacudir a poeira, porque a vida volta e meia me pede isso. Então fico intolerante com quem não tem coragem.
Então, primeiro se bastar, se valorizar. Segundo ter coragem. 
Uma pessoa que se valoriza, que tem coragem, que se basta, não toma pé na bunda. Tá, toma rasteira às vezes, mas sacode rapidinho... Gente assim dá pé na bunda quando percebe que a coisa não tá boa e que merece coisa melhor. A vida é assim, quem não dá, leva.
Só acho.


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Boticário

Eu não havia assistido a nova campanha da Boticário para o dia dos namorados. Dificilmente assisto tv. Procurei no YouTube e percebi que a polêmica toda gerou quase 3 milhões de visualizações para a nova campanha. Clap clap clap para os publicitários.
A polêmica é tanta, a homofobia tá gritando tanto que acessei o vídeo achando que veria beijos escandalosos, quase pornográficos!
Vi uma campanha delicada, surpreendente, lindaaaaa!
Eu me pergunto, por que as pessoas não se preocupam com a indecência política que tomou o país? Porque não ficam escandalizadas com o trabalho infantil, as crianças miseráveis, a saúde pública falida? Por que diabos elas não usam a energia gasta para as verborrágicas manifestações anti-boticário, anti-beijo gay, para mudar o planeta pra melhor? Ah, vá plantar uma árvore, escrever um livro... Hum... Só evite colocar filho no mundo, ok? Crianca nenhuma merece o dissabor de ser "educado" por você.
Deixa o gay amar em paz. Deixa o hetero amar em paz. Não se meta na cama dos outros sem ser convidado. E não, seu filho não vai "virar gay", influenciado pelo comercial. 
Que meu filho namore homens ou mulheres, que minha filha namore homens ou mulheres. Ou os dois, se quiserem. Mas que sejam plenos e felizes com os companheiros que escolherem, e se respeitem e os respeitem. É o que ensinamos aqui em casa.
Boticário, espero que vcs batam todos os recordes em vendas entre todos os apaixonados do Brasil!

Falar nisso, fica aqui minha opinião em forma de imagem, também! 



quarta-feira, 3 de junho de 2015

Pra onde ir?

Eu já sabia que não queria mais ser publicitária, pelo menos não "full time" - publicitário adora usar termos em inglês né? Na verdade eu adoro comunicação, adoro design gráfico. Mas detesto os egos gigantes que mal cabem dentro das agências. Estou generalizando porque, mesmo que você trabalhe em agência e não tenha um ego gigante, certamente conhece alguém que tem.
Sou uma pessoa de hábitos simples, pouco consumista, não ligo pra marca (mas ligo pra Apple, claro), só não sou a primeira da fila pra comprar as novidades Apple.
Tive experiência em agência pulga, agência pequena, média e "grande". E tive a experiência de ter 15 pessoas trabalhando pra mim, em minha agência. Gostei? Não. Em alguns momentos achava que estava gostando... mas é como diz um cara que tá rico de tanto vender livro, mas que publicitário acha ridículo: Você pode vender seu tempo pelo preço que for, o único problema é que jamais poderá comprá-lo.
E eu estava ali, durante 20 anos da minha vida, jogando o tempo pela janela.
A última experiência foi a mais traumática sem dúvidas. Tem um valor que eu não abro mão, que é a honestidade. Por isso mesmo fui ficando mais e mais e mais descontente.
Pra onde ir? Pensei em fazer uma nova faculdade, mas não tinha mais tempo pra isso.
Juntou a fome (Tia Naná e seus ensinamentos) com a vontade de comer (adoro aprender), e mais um tratamento de choque que resgatou em mim a autoestima e a veia empreendedora.
Foi então que pesquisando, lendo, conversando, descobri a profissão que mais cresce no momento: o Coaching. Apesar do nome horroroso, a atividade em si é encantadora. Primeiro, porque abrange várias áreas da vida da pessoa, você pode fazer coaching pra qualquer coisa. As ferramentas são as mesmas, a abordagem é semelhante, e - inevitavelmente - é uma atividade transformadora. Pra mim e para o outro.
Fiz cursos, devorei muitos livros, dediquei 4 meses quase que exclusivamente a me aprofundar nas técnicas e me conscientize que a matéria prima estava dentro de mim desde sempre: O desejo de transformar, melhorar, ajudar a evoluir e desabrochar o potencial de cada um que cruzasse meu caminho. Essa sim, é minha "arte", meu talento. Arregacei as mangas e em menos de um mês eu já tinha 8 "coachees", estava sendo remunerada pra fazer aquilo que mais amo! Pela frente, 80 oportunidades de me aprimorar - pois cada coachee faria, no mínimo, 10 sessões comigo.
Não podia ser mais animador...ou podia? Claro que sim, sempre pode! Eu quero muito, muito mais. Quero atingir muito mais pessoas do que hoje. E já sei exatamente pra onde quero ir. Vamos junto?
=) Depois eu conto mais...



segunda-feira, 1 de junho de 2015

Tia Naná

Esse post vai ser o mais difícil de começar. Vou ter que falar dela aos poucos,  porque é muita coisa, mas vamos lá... Ela chegou de repente, mais de 15 anos depois da minha primeira conexão com os espíritos. E chegou chegando... escandalosa, jamais economizou nas palavras. Muito sincera e espontânea, logo imaginei que seu "reinado" duraria pouco, pois aquela sinceridade toda afugentaria as pessoas, causaria rebuliço, motins, debandada, sei lá.
Eu mesma quis correr, minha personalidade forte (leia-se - pessoa difícil) não era páreo pra Tia Naná. Ela atropelava as pessoas com suas palavras cortantes, certeiras, que sempre motivaram a todos uma profunda reflexão sobre a existência.
Seus discursos inflamados e cheios de energia ora faziam rir, ora faziam chorar, mas quem passava por ali não saía o mesmo.
Longe de ser unanimidade (ainda bem), a legião de "fãs"da Tia Naná foi aumentando naquele pequenos círculo de pessoas, e aos poucos, ela foi tomando espaço e tempo dos outros espíritos que se comunicavam por meu intermédio.
Ela pediu para que tivéssemos um dia exclusivo para vir, regularmente, e convidou pessoas a participarem de suas "rodas de autoconhecimento". Realizados a cada 15 dias, os encontros com Tia Naná tinham duração de 2 horas e eram extremamente impactantes na vida das pessoas.
Para o leigo entender: Eu manifestava o espírito dessa mulher, e durante 2 horas comandava um trabalho onde um grupo de 20 a 30 pessoas ouvia uma pequena e descontraída palestra, abria seus corações e interagia numa grande dinâmica de grupo.
A cada encontro eu me surpreendia com a transformação das pessoas (pra melhor), com a sabedoria de Tia Naná e me pegava acreditando que mudar pra melhor era na só possível, mas também muito simples. E a cada encontro crescia em mim a vontade de fazer daquilo minha missão não só espiritual, mas pessoal e profissional: mostrar para as pessoas que elas podem MUITO mais.
Eu só não sabia o nome, mas ali nascia minha nova profissão. A Tia Naná me ensinou a amar trabalhar com desenvolvimento humano e isso tem tudo a ver com a profissão que tenho hoje: coaching. =) Yes, já que não tenho nem de longe a sabedoria espiritual de Tia Naná, nem conheço a alma humana como ela, tratei de aprender as técnicas de desenvolvimento pessoal que o coaching tem. Tratei de fazer cursos, devorar livros, assistir muitas e muitas horas de vídeos, ouvir inúmeras palestras, e finalmente... colocar em prática e me "testar"como uma profissional apaixonada pelo que faz. O resultado não poderia ser mais gratificante. Fundei a Ayo Coaching. "Ayo" em iorubá significa "alegria".
Alegria! Tipo assim...  https://youtu.be/y6Sxv-sUYtM

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mediunidade

Eu já era meio "Carrie, a Estranha" e as coisas não podiam piorar mais, eu imaginava. Então, aos 16 anos minha mediunidade aflorou pra valer. Foi só aos 22 que descobri como "cuidar" dela, me permitindo levar a sério as manifestações espirituais. Comecei a frequentar um terreiro (para meu horror - pois sempre imaginei que religião afro-descendente era "coisa de ignorante"), passei a vestir branco, entender o que era aquilo tudo que acontecia comigo.
Só aceitei a Umbanda como missão aos trinta e poucos anos, abri uma Casa de Caridade e lá, passei a ser uma "Mãe de Santo". A Umbanda é uma religião bonita, onde guias espirituais se manifestam nos médiuns e dão consulta ou "acolhimento". Nada é cobrado e não, a gente não mata galinha, bode, nem faz magia negra. Hoje a casa tem 50 médiuns trabalhando duro pra acolher as pessoas que aparecem toda sexta-feira.
Tou contando tudo isso porque a Umbanda foi o canal para que eu me encontrasse com quem "promoveu" toda essa mudança em mim.
Vou chamá-la aqui de Tia Naná - forma carinhosa, pra não dar muitos detalhes agora.
A Tia Naná chegou pra revolucionar minha vida. Foi ela que me ensinou a olhar as coisas com menos drama, ensinou que ser feliz não precisa de "luta", que "a vida pode ser bem melhor e será"...
Mas isso fica pra outro dia.

Hoje quero dizer que você pode, sim, ser feliz com quem você é. Que a felicidade não depende do outro, mas sim das SUAS atitudes mentais, direcionadas para o otimismo e a ação.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Nossa, como você é alta!

Essa frase, ouvida por mim infinitas vezes me comprovou a falta de criatividade das pessoas. Eu tenho 1,82 de altura. Creio que já nasci com essa altura, tal a estranheza com a qual as pessoas sempre me olharam. Na escola, sempre fui a última da fila. Não precisa ser doutor em psicologia pra fazer uma análise de como isso repercutiu na minha vida. Além disso eu era muito magra e boa parte da infância usava um tampão no olho, como um pirata. Eu me sentia um ET, era vista como um ET e tive o azar de, aos 3 anos de idade, ganhar um casal de irmãos gêmeos. Ambos lindos, rechonchudos, loirinhos e olhos profundamente azuis. Aquilo me deixou, certamente, ainda mais alta, magra, desajeitada, tímida e amarga. Corri para os livros e, felizmente, isso me salvou de ser uma completa tragédia na escola. Pra aproveitar minha altura, meu pai tentou me inscrever em equipes de basquete e vôlei. Eu sempre fui desajeitada e aquilo, definitivamente, só fez diminuir ainda mais minha quase zero autoestima. 

Salto no tempo
Meu pai me proibiu de fazer a faculdade que eu queria (psicologia), com argumentos inteligentíssimos tipo: Você vai virar uma solteirona, Toda psicóloga é maluca. Como eu sabia desenhar bem, sugeriram que eu fizesse publicidade . Fiz publicidade e me tornei designer gráfica.
Aos 16, 17 anos, consegui arrumar alguns namorados e aos 19, conheci aquele que viria a ser (e é até hoje, meu marido). Ele é um cara bacana e nossos 2 filhos são lindos.
Nunca tive vontade de trabalhar em agência grande, e com meus 26 anos eu tinha minha própria agência, em sociedade com meu marido.
De certa maneira, eu já poderia me considerar uma vencedora. Mas até meus 38 anos, embora eu tivesse encontrado alguns momentos de felicidade, não tinha experimentado a paz e o equilíbrio nenhuma vez.

Imagina então, a Taís - uma pessoa difícil, complicada, que beira a bipolaridade mas que, nos dois últimos anos, passou por uma estrada sem volta: o caminho do autoconhecimento real. Sem blá-blá-blá dos livros de autoajuda (sempre repetitivos), sem um tutor, mestre, professor, facilitador, psicólogo Eu caminhei pra dentro de mim mesma através de experiências espirituais profundas.
Aos quase 40 anos, eu agia como uma menina boazinha. Por isso mesmo, tinha o hábito de ser passada pra trás constantemente, por amigo, sócio, cliente, quem viesse. Fiquei chata e amarga.
Mas não vou ficar aqui choramingando. O fato é que, de verdade, aos 40 anos minha vida começou. Aos 40 anos eu, publicitária, sócia de uma pequena agência, vida estável e confortável, tive a oportunidade de despertar. E principalmente, a coragem pra encarar as consequências desse despertar.

Estou construindo uma carreira nova, respirando novos ares, ganhando novos amigos. A mudança principal veio de dentro e foi tão intensa que minha vontade é incentivar você também a ser exatamente aquilo que deseja ser. Paz, equilíbrio e felicidade são consequências de uma transformação que pode, sim, acontecer de forma natural.
Vamos juntos?