segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Até onde não dá mais pé.

Outro dia meu marido (estamos juntos há 20 anos) apareceu aqui com um lindo jogo de xadrez de porcelana. Ele mesmo esculpiu as peças que serviram de molde. Isso há uns..sei lá... 35 anos. As peças estavam guardadas em algum fundo de armário na casa dos pais dele, e só reapareceram porque meus filhos estão aprendendo xadrez na escola. Meu marido não esculpiu mais. Nem desenhou ou escreveu. Mas tá tudo ali, dentro dele. É mergulhar mais fundo.

Por que será que quando você faz uma nova amizade, ou conhece alguém com quem se identifica bate aquele entusiasmo? É uma beleza, há um mundo inteiro a ser descoberto ali. Sejamos bem-vindos (é com hífen ainda, isso?) ao universo do fulano ou fulana!!!
A gente trata bem a pessoa e faz de tudo pra ser gostado também. Caso contrário podemos perder a oportunidade de conhecer, conviver, criar um relacionamento duradouro.

Mas um belo dia a gente se acostuma... A pessoa já faz parte das nossas vidas, convive, conhecemos sua personalidade, quem sabe antecipamos seus pensamentos e reações. E se dá conta que a pessoa ali é só mais um ser humano como todos os outros: um apanhado de defeitos e qualidades cujas qualidades diminuem e defeitos acentuam-se com o tempo. 

Por que diabos somos mais tolerantes com alguém que não conhecemos que com nossos pais, irmãos, avós, amigos de infância, namorados, maridos? Será que gente entedia? Ou a gente tá acostumado demais a mergulhar no rasinho? 

Vamos juntos, a água tá boa!!!













Nenhum comentário:

Postar um comentário