quarta-feira, 3 de junho de 2015

Pra onde ir?

Eu já sabia que não queria mais ser publicitária, pelo menos não "full time" - publicitário adora usar termos em inglês né? Na verdade eu adoro comunicação, adoro design gráfico. Mas detesto os egos gigantes que mal cabem dentro das agências. Estou generalizando porque, mesmo que você trabalhe em agência e não tenha um ego gigante, certamente conhece alguém que tem.
Sou uma pessoa de hábitos simples, pouco consumista, não ligo pra marca (mas ligo pra Apple, claro), só não sou a primeira da fila pra comprar as novidades Apple.
Tive experiência em agência pulga, agência pequena, média e "grande". E tive a experiência de ter 15 pessoas trabalhando pra mim, em minha agência. Gostei? Não. Em alguns momentos achava que estava gostando... mas é como diz um cara que tá rico de tanto vender livro, mas que publicitário acha ridículo: Você pode vender seu tempo pelo preço que for, o único problema é que jamais poderá comprá-lo.
E eu estava ali, durante 20 anos da minha vida, jogando o tempo pela janela.
A última experiência foi a mais traumática sem dúvidas. Tem um valor que eu não abro mão, que é a honestidade. Por isso mesmo fui ficando mais e mais e mais descontente.
Pra onde ir? Pensei em fazer uma nova faculdade, mas não tinha mais tempo pra isso.
Juntou a fome (Tia Naná e seus ensinamentos) com a vontade de comer (adoro aprender), e mais um tratamento de choque que resgatou em mim a autoestima e a veia empreendedora.
Foi então que pesquisando, lendo, conversando, descobri a profissão que mais cresce no momento: o Coaching. Apesar do nome horroroso, a atividade em si é encantadora. Primeiro, porque abrange várias áreas da vida da pessoa, você pode fazer coaching pra qualquer coisa. As ferramentas são as mesmas, a abordagem é semelhante, e - inevitavelmente - é uma atividade transformadora. Pra mim e para o outro.
Fiz cursos, devorei muitos livros, dediquei 4 meses quase que exclusivamente a me aprofundar nas técnicas e me conscientize que a matéria prima estava dentro de mim desde sempre: O desejo de transformar, melhorar, ajudar a evoluir e desabrochar o potencial de cada um que cruzasse meu caminho. Essa sim, é minha "arte", meu talento. Arregacei as mangas e em menos de um mês eu já tinha 8 "coachees", estava sendo remunerada pra fazer aquilo que mais amo! Pela frente, 80 oportunidades de me aprimorar - pois cada coachee faria, no mínimo, 10 sessões comigo.
Não podia ser mais animador...ou podia? Claro que sim, sempre pode! Eu quero muito, muito mais. Quero atingir muito mais pessoas do que hoje. E já sei exatamente pra onde quero ir. Vamos junto?
=) Depois eu conto mais...



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