sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mediunidade

Eu já era meio "Carrie, a Estranha" e as coisas não podiam piorar mais, eu imaginava. Então, aos 16 anos minha mediunidade aflorou pra valer. Foi só aos 22 que descobri como "cuidar" dela, me permitindo levar a sério as manifestações espirituais. Comecei a frequentar um terreiro (para meu horror - pois sempre imaginei que religião afro-descendente era "coisa de ignorante"), passei a vestir branco, entender o que era aquilo tudo que acontecia comigo.
Só aceitei a Umbanda como missão aos trinta e poucos anos, abri uma Casa de Caridade e lá, passei a ser uma "Mãe de Santo". A Umbanda é uma religião bonita, onde guias espirituais se manifestam nos médiuns e dão consulta ou "acolhimento". Nada é cobrado e não, a gente não mata galinha, bode, nem faz magia negra. Hoje a casa tem 50 médiuns trabalhando duro pra acolher as pessoas que aparecem toda sexta-feira.
Tou contando tudo isso porque a Umbanda foi o canal para que eu me encontrasse com quem "promoveu" toda essa mudança em mim.
Vou chamá-la aqui de Tia Naná - forma carinhosa, pra não dar muitos detalhes agora.
A Tia Naná chegou pra revolucionar minha vida. Foi ela que me ensinou a olhar as coisas com menos drama, ensinou que ser feliz não precisa de "luta", que "a vida pode ser bem melhor e será"...
Mas isso fica pra outro dia.

Hoje quero dizer que você pode, sim, ser feliz com quem você é. Que a felicidade não depende do outro, mas sim das SUAS atitudes mentais, direcionadas para o otimismo e a ação.



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